A importância da terapia ocupacional no contexto da reabilitação física do portador de deficiencia física. Essa foi a ideia transmitida pela matéria veiculada no Jornal Meio Norte do ultimo sábado (26), no caderno Theresina.
Confira a matéria completa:
O espaço é uma casa dentro do Centro de Reabilitação. Nela tem tudo de uma casa normal, como fogão, geladeira, cama, banheiro e armário. Na sala de terapia eles procuram vencer limitações
GONÇALO SANTOS
EDITORIA THERESINA
Para fazer com que voltem a ter independência as pessoas que se tornaram cadeirantes ou têm dificuldades para realizar uma atividade do dia a dia como cortar um alimento ou vestir-se. O Centro de Integrado de Reabilitação – Ceir disponibiliza uma sala de terapia ocupacional.
O espaço é uma casa dentro do centro de reabilitação, ela tem tudo de uma casa normal como fogão, geladeira, cama, banheiro e armário. Os pacientes são colocados para fazer as atividades, assim os terapeutas ocupacionais percebem as dificuldades e fazem e escolhem a melhor forma para proporcionar a readaptação.
“Se um paciente tem dificuldade de cortar carne nós procuramos ver se ele consegue voltar a fazer isso apenas com exercícios. Se isso não for possível colocamos adaptadores nas facas para que ele se encaixe perfeitamente
nas mãos do paciente, assim ele consegue realizar as atividades com facilidade”, disse Nadjira Riedel, terapeuta ocupacional.
De acordo com ela, a sala é de fundamental importância para reabilitação das pessoas. “Tendo sala como essa podemos fazer com que o paciente vivencie as atividades da vida diária e percebemos as suas necessidades para começar a trabalhar a readaptação dele. Por isso, ela é de grande importância para que os pacientes voltem a ter independência”, ressalta Nadjira.
Thaynara Amaral teve paralisia cerebral quando estava ainda na barriga da mãe. Ela tinha muitas dificuldades para se movimentar e só começou a caminhar com cinco anos de idade. Há dois anos ela faz terapia ocupacional. Nesse período as melhoras foram significativas.
A adolescente ainda tem dificuldades para cortar alimentos e segurar a colher na hora da refeição. Ontem foi o seu segundo dia de atividades na sala de terapia ocupacional. Ela espera conseguir fazer as atividades sozinha. “Espero consiguir fazer essas atividades. Tomara que seja logo”, disse Thaynara.
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