
Os efeitos da síndrome foram rápidos, e em menos de um mês, o quadro clínico de Aldemicio passou de um indivíduo aparentemente saudável para uma pessoa com grande dificuldade de locomoção e bastante frágil. “Passei dois anos e seis meses de cadeira de rodas e três anos de muletas”, explicando sua história, o ex-sucateiro conta que foi difícil a reabilitação, mas a força para continuar lutando por dias melhores, nunca deixou de existir. O tratamento no Centro Integrado de Reabitação (CEIR) começou ano passado e foi decisivo. “Melhorei muito depois que iniciei o tratamento. Apesar das conquistas serem demoradas e simples, já me sinto bem melhor”, conta.

Dedicado e esforçado, o atleta confessa que a natação ajuda não só a criar força física, mas a manter a mente limpa de preocupações que antes eram constantes e diárias. São mudanças que ocorrem aos poucos, mas que para Aldemício fazem grande diferença. “A doença já mexeu muito com meu lado emocional, mas agora eu quero fazer o que eu gosto”, finaliza.
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