“Botei na cabeça que ia andar”. A força da frase representa bem a determinação de Raimundo Batista. Ele tem 60 anos e tenta se reabilitar das seqüelas de um AVC (Acidente Vascular Cerebral). Com os olhos marejados, seu Raimundo conta vivia repetindo isso e foi logo atrás dos tratamentos. Deu entrada no Ceir (Centro Integrado de Reabilitação) numa cadeira de rodas. Hoje seu Raimundo caminha com a ajuda de muletas.
“Eu estava no interior, e de repente senti uma dor de cabeça muito forme. Era o aneurisma. O médico disse que não aconteceu coisa ainda mais grave porque criou um coagulo de sangue”, conta Raimundo.
São 5 horas de viagem da cidade natal, Prata do Piauí, até Teresina, e o tratamento no Centro acontece duas vezes por semana, as segundas e sextas-feiras. Mas, a cada tratamento que ele faz no Ceir a firmeza de Batista se multiplica e a vontade de superação se engrandece.
“Eu pensei que nunca ia voltar a andar no começo, mas depois, desafiei todo mundo que disse que era impossível eu voltar a ficar de pé. Eu botei na cabeça que eu ia conseguir,” conta, “só o modo como as pessoas me tratam aqui já é um terapia”, declara.
Raimundo ressalta que mudou os hábitos em busca de melhor qualidade de vida e faz questão de ensinar: nunca se pode desistir.
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